Pedro Antonio de Oliveira Machado, Marlon Alberto Weichert, Sofia Vilela de Moraes e Silva, Eduardo Ferreira Valerio, Ricardo Nino Ballarini e Beatriz Helena Budin Fonseca
A atuação do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) teve o intuito de garantir justiça aos ex-funcionários da Volkswagen perseguidos, presos e torturados, durante o período de ditadura militar no Brasil.
Como resultado, as instituições e a filial da empresa alemã, no Brasil, celebraram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), pelo qual a Voks firmou o compromisso de destinar R$ 36,3 milhões, recursos destinados à associação que reúne ex-trabalhadores e dependentes, além de projetos e pesquisas voltados ao combate à ditadura.
Após o golpe de 1964, a filial brasileira da Volkswagen compartilhava da ideologia do regime ditatorial de governo (militar) em razão de interesses comerciais e passou a utilizar e a colaborar com o "maquinário repressivo do Estado" para impedir greves e reprimir militantes políticos (notadamente do Partido Comunista), tudo teria o conhecimento da alta cúpula da VW no Brasil e também da matriz na Alemanha.
Com isso, empregados foram perseguidos, presos e torturados. Foi ainda adotada a prática de elaborar uma espécie de "lista de indesejados", que não conseguiam mais empregos em outras plantas/fábricas.
Acesse aqui documentos do caso
Acesse aqui reportagem da TV Globo
Acesse aqui reportagem do Portal DW
Acesse aqui documentário da TV Alemã, com legenda em português sobre o Caso VW