Retrospectiva 2022: celebrações em homenagem a Pedro Jorge, 40 anos depois

 

Em 2022, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) não poderia deixar o 3 de março passar em branco. Nesta data, há exatamente 40 anos, o procurador da República, Pedro Jorge de Melo e Silva, foi “silenciado” com três tiros à queima roupa numa emboscada, em Olinda (PE), onde morava com a família e atuava fortemente à frente da investigação do caso conhecido como “Escândalo da Mandioca”. 

A entidade e a Fundação Pedro Jorge inauguraram a estátua do membro do Ministério Público Federal (MPF) na Praça Elinaldo Nem, em frente à sede da Procuradoria da República, em Recife, capital pernambucana, onde ele trabalhava. A iniciativa, além de ser uma homenagem à memória do servidor, simboliza a reafirmação de membros da instituição e do próprio MPF no enfrentamento a qualquer ato de corrupção no país.

“O que se busca é manter viva a memória e provocar o debate público sobre o papel do Estado na implementação de políticas públicas, na fiscalização dos desvios e no aprendizado constante da nossa função”, afirmou o presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, durante a homenagem.

Confira abaixo alguns registros da cerimônia que reuniu a família de Pedro Jorge, além de amigos e colegas de MPF.

 

História contada em páginas

Três meses depois, a associação lançou a 2ª edição do livro “O Escândalo da Mandioca”, também em versão digital (eBook), de autoria da subprocuradora-geral da República aposentada Dalva Almeida. São 400 páginas que detalham o crime e os bastidores da investigação e do julgamento.  Além disso, a obra traz o olhar da autora sobre os fatos. Ela assumiu a vaga de Pedro Jorge, no Ministério Público Federal (MPF) e recebeu a missão de prosseguir com as apurações.

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Podcast
A produção “Morto pela causa” é outra iniciativa da associação para manter viva a história de Pedro Jorge. São seis episódios narrativos sobre a atuação dele perante o Escândalo da Mandioca, as circunstâncias do assassinato e o impacto do crime para o Ministério Publico Federal(MPF). 

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Escândalo da Mandioca
Foi considerado um dos maiores crimes financeiros ocorridos no país. De acordo com as investigações capitaneadas pelo procurador Pedro Jorge, o esquema resultou no desvio de 1,5 bilhão de cruzeiros - moeda da época, do Programa de Incentivo Agrícola (Proagro), criado pelo governo federal em 1973. 

Os envolvidos (servidores públicos, agricultores, comerciantes e políticos) liderados por um então major da polícia militar do estado, por meio de documentos falsos, conseguiam empréstimos do Banco do Brasil de Floresta, município no sertão de Pernambuco.

 

 

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