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Agosto Lilás: ANPR Mulheres participa de debate sobre efetividade das leis de proteção à mulher

Agosto Lilás: ANPR Mulheres participa de debate sobre efetividade das leis de proteção à mulher

A vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e presidente da comissão ANPR Mulheres, Ana Paula Mantovani, participou nesta quarta-feira (6), do Webinário "Vozes que Ecoam na Efetividade das Leis que Visam a Igualdade de Gênero", promovido pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), por intermédio do Grupo de Trabalho Igualdade de Gênero,  como parte da campanha Agosto Lilás. O evento ocorreu no Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), em Brasília/DF. Houve transmissão pelo canal do MPF no YouTube.

“Precisamos trazer luzes para a questão da violência contra a mulher, debatendo com atores qualificados, como o Poder Judiciário, academia, sociedade civil e o próprio Ministério Público”, afirmou Ana Paula Mantovani.

O Webinário visa promover um ambiente de diálogo e aprimoramento das políticas públicas voltadas à equidade de gênero. A subprocuradora-geral da República aposentada e ex-presidente da ANPR, Ela Wiecko foi uma das palestrantes. Ela apelou por maior envolvimento dos homens na luta por igualdade.

“É essencial trazê-los para o debate. Existem homens sensíveis ao tema, e precisamos construir juntos. No entanto, ainda há muita resistência à participação em capacitações. As Corregedorias podem ter um papel estratégico nesse processo, exigindo presença e comprometimento com a transformação da cultura institucional”, disse.

As procuradoras regionais da República Priscila Schreiner e Analucia Hartmann, integrantes do GT Igualdade de Gênero da PFDC, atuaram como mediadoras. O evento contou ainda com a presença da secretária-geral do Ministério Público Federal (MPF) e coordenadora da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão (6ª CCR), Eliana Torelly.

A iniciativa integra a agenda do Agosto Lilás na instituição e reuniu representantes do Sistema de Justiça, do governo e da sociedade civil para debater os desafios da efetividade das leis de proteção à mulher, como a Lei Maria da Penha, a Lei do Minuto Seguinte e a Lei de Combate à Violência Política de Gênero.

“Todas as atividades que nós realizamos no âmbito da PFDC, que dizem respeito a um tema equidade de gênero são atividades muito caras, porque elas representam uma reafirmação contínua do compromisso institucional em relação à promoção do direito de igualdade entre homens e mulheres” destacou o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Nicolao Dino.

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