A história da promotora de Justiça do Pará Karoline Bezerra Maia chamou a atenção da Folha de S.Paulo que publicou, nesta quarta-feira (5), reportagem sobre a trajetória da maranhense que se tornou a primeira promotora quilombola do país.
O texto, além de contar a sequência de desafios enfrentados - preconceito, discriminação, dificulades de ordem financeira, ressalta a importância da seleção de Karoline no Projeto Identidade, iniciativa da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) implementada pela Fundação Pedro Jorge (FPJ) e com apoio da Educafro, na conquista do sonho e na mudança de vida.
“Enriquece a instituição pela história de vida e pelos conhecimentos que essas pessoas têm e torna a instituição mais aberta para a sociedade. Além de fazer com que as pessoas se sintam representadas e saibam que é possível serem do Ministério Público, que isso não necessariamente uma carreira de homens brancos da cidade, de perfil de classe média, média alta”, avalia o presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta.
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